Andava com meu pai e o os cachorros por muitas 'légua'
passei na buraqueira, costela de vaca e chão de terra
vi a cerca de farpado e o cavalo desdentado
vi o vaca passar mugindo com um bezerro em suas 'perna'
Tomei banho de lagoa em dia de verão
suei,cansei e andei, arrastando os meus 'pé' no chão
Passei nas quatro 'casa'suando feito porco
fazendo minha caminhada pelos 'caminho torto'
e nessa prosa eu conto a minha historia
de uma dura Terra Dura
lar de povo humilde,
de jumento e de mula.
Vinicius Pimentel.
A ilustre cavalaria da Princesa do Sertão
terça-feira, 8 de fevereiro de 2011
Éden abobado
Que o mundo é perfeito
Eu me presto a duvidar
Se, se dar bem quem é direito
Só me resta gargalhar
Se os lideres são bons sujeitos
Não me ponho a contestar
Mas que há pobre sem dinheiro
É culpa dos ricos a ‘enricar’
Que o povo ta com medo
Não preciso nem falar
Se é isso que recebo
É que me ponho a aceitar.
Sou o demônio do caos
Daí, só vou lucrar
Eu gozo nesse terreiro
Então não hei de reclamar.
Bobo das Trevas / 05 de fevereiro de 2011-02-07
Eu me presto a duvidar
Se, se dar bem quem é direito
Só me resta gargalhar
Se os lideres são bons sujeitos
Não me ponho a contestar
Mas que há pobre sem dinheiro
É culpa dos ricos a ‘enricar’
Que o povo ta com medo
Não preciso nem falar
Se é isso que recebo
É que me ponho a aceitar.
Sou o demônio do caos
Daí, só vou lucrar
Eu gozo nesse terreiro
Então não hei de reclamar.
Bobo das Trevas / 05 de fevereiro de 2011-02-07
Santa Ana
“Fui na Feira de Santana
Não vi feira nem vi Ana
Vi ‘seu’ José acordar cedo
Ir no ponto moer cana
Vi os pequenos sair pra ‘estudá’
Vi os terminais com gente amarrotando
Na esquina a padaria, senti o cheiro do pão no forno a ‘assá’
Dou bom dia ao verdureiro, olá!! Como vai ‘seu’ Pedro
Vi a bandeira branca apontar para o terreiro
Eu vi Santa Ana acordar’’
Mago Vincus / 7 de fevereiro de 2011
Não vi feira nem vi Ana
Vi ‘seu’ José acordar cedo
Ir no ponto moer cana
Vi os pequenos sair pra ‘estudá’
Vi os terminais com gente amarrotando
Na esquina a padaria, senti o cheiro do pão no forno a ‘assá’
Dou bom dia ao verdureiro, olá!! Como vai ‘seu’ Pedro
Vi a bandeira branca apontar para o terreiro
Eu vi Santa Ana acordar’’
Mago Vincus / 7 de fevereiro de 2011
Mago do sertão
Sou o mago do sertão
Eu falo as ‘palavra’ mágica
Faço da semente um botão
Adocico laranja amarga.
Sob o sol forte do sertão
Me apoio no cajado de enxada
Acendo a fogueira mágica, no ritual de São João
A vida toda trabalho sonhando com a amada.
E quem é mago do sertão
Conhece o diacho,capeta e o cabrunco
Que compram o povo com cestas de pão
E vampirizam o matuto.
Eu vi o demônio do sertão
Batendo dentro do frio coração
Pois no fundo nos ‘prendemo’
E só a miséria da limitação é que ‘vivemo’.
Mago Vincus / 7 de fevereiro de 2011
Eu falo as ‘palavra’ mágica
Faço da semente um botão
Adocico laranja amarga.
Sob o sol forte do sertão
Me apoio no cajado de enxada
Acendo a fogueira mágica, no ritual de São João
A vida toda trabalho sonhando com a amada.
E quem é mago do sertão
Conhece o diacho,capeta e o cabrunco
Que compram o povo com cestas de pão
E vampirizam o matuto.
Eu vi o demônio do sertão
Batendo dentro do frio coração
Pois no fundo nos ‘prendemo’
E só a miséria da limitação é que ‘vivemo’.
Mago Vincus / 7 de fevereiro de 2011
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